quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Cabelos, cabelos e mais cabelos...

Foi na prática que aprendi que com a quantidade de cabelos enrolados que tenho não posso corta-lo conforme dita a moda.
Acho que não tinha nem 10 anos quando cismei que queria cortar o meu cabelo igual da Sandy ( na época, ela usava aquela franginha meio espetada, igual do Chitãozinho e Xororó, bem na moda naquela época).
Minha mãe insistiu, me avisou, mas bati o pé e a cagada estava feita.
As minhas fotos da época só pioraram quando finalmente a franja ficou na altura das minhas orelhas e minha mãe igualou o resto do cabelo. O perfeito cogumelo.
Depois disso meu cabelo sempre ficou igual. Reto, dividido no meio e com o lema: quanto maior, melhor ( para armar menos).
Dava uma trabalheira. Lavar, desembaraçar, arrumar.
Mas foi assim que funcionou. Na época a minha vaidade superarva tudo.
Na faculdade resolvi raspar meu cabelo.
Sim.
Minhas madeixas, quase na cintura, se resumiram em fios na altura de 6 cm.
Glória.
Foi ótimo.
Passar apenas shampoo, não ter que pentear.
Ainda raspei mais uma vez, para retocar.
Durante a gravidez deixei meu cabelo crescer novamente.
Aí vieram as épocas de cabelo sem forma, sem ter como prender. Mas passou rápido.
Agora meu cabelo está quase na altura do meio das minhas costas. Mas ele passa a maioria do tempo preso num coque. Não tenho mais paciência de arruma-lo e ultimamente me dá muuuito calor deixa-lo solto.
Mas cismei de novo. Quero uma franja. Estilo Bettie Page.
Tenho noção que não dá para ter uma franja no meu cabelo, afinal ele é enrolado. Mas estou disposta até de fazer escova nela diariamente.
Hoje as tecnologias e facilidades são tantas.
A Juliana me sugeriu fazer alisamento apenas na franja. Pode ser.
A Patricia me sugeriu esperar o inverno. Afinal no verão, com a transpiração não há escova ou chapinha que segure os "toin nhoi nhoi".
Queria tanto uma franja.
Mas vou esperar o inverno. A Patricia tem razão.
E também, quem sabe até lá não desisto?
beijos!

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